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MARIA DA ASCENÇÃO GONÇALVES C. RODRIGUES
COVILHÃ / FERRO

Esmagam-se as uvas e imediatamente antes de ferver ou fermentar, tira-se este sumo para uma caldeira de cobre ou qualquer outra vasilha na falta desta.

A quantidade varia. Pode fazer-se um, dois ou mais cântaros de vinho ou mosto.

Põe-se a ferver até abastecer, chega a ferver um dia inteiro, conforme a porção e o lume que se utilizar.
Antes de minguar muito, a meio do tempo mais ou menos, deitam-se-lhe algumas maçãs partidas aos pedaços e bastantes nozes.

Ferve tudo e quando a mistura está já um pouco espessa, tira-se do lume e deita-se em jarras de vidro ou, mais vulgarmente, barro vidrado.

Este doce fica muito caro pelo tempo que leva a cozer e pelo vinho em mosto que , apesar de ser muito, depois de cozido (pronto)  fica reduzido a pouco.

É talvez por isso, que hoje pouca gente o faz.

O Arrobe serve para se comer de sobremesa e para “barrar” fatias de pão, fazendo as vezes de manteiga ou qualquer compota.


Abastecer quer dizer, espessar, engrossar. Este doce pode conservar-se em frascos como qualquer doce de fruta.

 

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