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REGINA MANUELA V. PINTO DO COUTO                                
ESPINHO


Depois de depenada e limpa, a ave é chamuscada com aguardente; a seguir envolve-se num pano de linho, embebido no mesmo líquido (aguardente) e guarda-se em lugar fresco até ao dia seguinte.
Para o peru ser levado ao forno, procede-se da seguinte forma: Dá-se um golpe o menos profundo possível, de maneira a ser cortada somente a pele do pescoço, por onde se introduzirá o recheio (adiante) se indica a sua composição) e cose-se depois o corte para ficar fechado;  esfrega-se com sal; pimenta; cominhos; colorau; alho e unto, cuja mistura se deve fazer numa tijela. Unta-se toda a ave; sobre os quartos do peru e no peito, colocam-se fatias de toucinho.
Leva-se seguidamente ao forno, com temperatura branda e quando o peru começar a assar, rega-se com o próprio molho e refresca-se com uma pequena porção de aguardente velha amiudadas vezes, até a ave ficar completamente assada. Para não queimar o peru. Principalmente o peito, coloca-se sobre este uma “pele de unto”.
Apresenta-se na mesa, inteiro com o molho que saiu do assado, e guarnece-se com batata “palha”, salada de agriões e vegetais de conserva em vinagre.

Recheio: Picam-se as banhas e miudezas do peru, salpicão q.b., presunto q.b. e esmaga-se tudo no almofariz, colocando-se a massa obtida perto do lume para amolecer; passa-se depois por um peneiro fino, junta-se-lhe o puré de castanhas cozidas q.b., um cálice de vinho do porto (seco) e aguardente velha do Vale Pradinhos e tempera-se com sal, pimenta e colorau, misturando tudo muito bem.

Esta receita é autentica de Macedo de Cavaleiros.

 

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