CLOTILDE DOS SANTOS ZÉ
SERNADA DO VOUGA
1 Litro de sangue fresco (de porco)
1,500 Kg. de farinha de trigo boa
1,250 g de açúcar
125 g de banha de porco
1 Casca de limão
Água – 5 a 6 Litros
Cominhos – 1 colher de chá
Cravo moído – 1 colher de chá
Canela em pó – 1 Colher de chá
Frutas secas – (Nozes, pinhões, corintos) – 250 g
O sangue do porco deve ser aparado com um pouco de vinagre, cebola picada e sal. Mexendo sempre para não coagular. Deixa-se repousar e côa-se por uma gaze ou passador fino de rede. Deve ser utilizado no próprio dia da matança ou o mais tardar no dia seguinte.
Deita-se a farinha num tacho. Em nossa casa usamos um tacho de cobre. Dissolve-se em 5 – 6 litros de água fria para ficar uma papa líquida. Vai para o lume com a casca de limão e sal e mexe-se sempre. Quando começa a ferver, junta-se a banha, as especiarias e o sangue, tendo o cuidado de mexer sempre muito bem, para o sangue não pegar ao fundo do tacho. Leva ao lume perto de 2 horas. A meio da cozedura junta-se as frutas secas picadas. Enquanto coze, mexe-se sempre e conhece-se que está pronto quando metendo-lhe verticalmente a colher de pau, esta fica em pé.
Põe-se o doce em travessas e pratinhos e polvilha-se com canela. Serve-se frio como sobremesa.
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