MARIA DE LOURDES DE MATOS
ANADIA
Põe-se uma grande panela ao lume com água e um bocado de toucinho e deixa-se ferver um bocado. Tem-se couve branca repolhada, corta-se como se faz para caldo de carne e põe-se a ferver nesta água. A quantidade de água deve ser apenas a precisa para cobrir a couve. À parte,tem-se pão partido aos bocados, numa tigela grande, calcular aí um papo-seco por pessoa para mais e nada para menos. Quando a couve estiver cozida escorre-se a água em que cozeu sobre o pão, abafa-se um bocado para abeberar. A couve continua na panela, tira-se o toucinho e mistura-se o pão com a couve. Volta ao lume brando para ligar bem e apurar. Nessa altura tem-se molho de leitão bem apimentado de modo que fique a queimar um bocado na boca. Depois de se misturada a couve com o pão fica como uma açorda, por isso se a sopa bastante estiver grossa demais, junta-se mais um pouco de água a ferver e a mistura torna a ferver. Esta sopa deve sempre apurar em fervura lenta, doutra maneira o pão desfaz-se e fica aguada. Verifica-se também o sal, porque o molho do leitão não evita o sal.
Este molho arranja-se com facilidade nas casas onde se assam leitões, é o molho que escorre ao assar e que se tira de dentro e o molho concentrado.
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