PETRONILDA GOMES DE OLIVEIRA
Freguesia de Cesar
S. JOÃO DA MADEIRA
Põem-se ossos da suã (espinhaço) de molho em água e sal de um dia para o outro, mas, estes ossos é desde o quinto, sexto dia que estão bons de sal.
Num tacho que deve ser grande pica-se bastante cebola e gordura de porco (banha) deixa-se alourar não deixando queimar a cebola, ficando pouco apurado, enche-se com água o tacho e põem-se os ossos aos pedaços de 5 ou 6 cm para cozer, estando cozidos nessa mesma água (isto é na calda) com os ossos dentro, deita-se também o arroz competente para o tacho, deixa-se levantar fervura e mete-se na fornalha(forno), para acabar de cozer o arroz.
Serve-se indo à mesa numa travessa com o arroz no meio e os ossos em volta sem lhe tirar a carne.
Devo dizer que o arroz e a carne que se tira é uma delícia, mas é um prato só para se servir em família: acho que é um prato bem português e muito saboroso.
*Por cada medida de arroz, medida e meia de água (diz-se uma vez e meia a medida do arroz)
É bom, fazem este arroz dias depois de matar o porco.
Disse-se uma velhinha que está exata.
Cesar é ao pé de O. Azeméis.
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