LÚCIA MIRANDA
FÁTIMA
Partem-se postas largas de um bom lombo de bacalhau, que seja bom e bem alto e põem-se em água a perder o sal. Ao fim de 3 dias, (bem mudadas as águas de manhã e à noite) colocam-se num tacho e deita-se-lhes água a ferver, por uns momentos apenas, para ajudar a abrir lascas. Escorre-se imediatamente e enxuga-se num pano, levando-o a assar sobre a chapa do fogão, sendo de lenha – ou na fornalha, sobre a grelha, tendo o cuidado de não o deixar passar de levemente a alourado.
Enquanto o bacalhau assa, põe-se em lume brando, bastante azeite de boa qualidade, com rodelas de cebola e um dente de alho.
Lentamente e tapado, para que a cebola não aloure e fique apenas “estalada” como é costume dizer-se.
Quando o bacalhau está assado, coloca-se na travessa ou num prato de barro regional e cobre-se com o azeite e cebola guarnecido com raminhos de salsa e azeitonas pretas.
De roda batatas cozidas, partidas às rodas, não sendo tempo de batatinhas, pois fica muito bonito guarnecido com elas, inteirinhas.
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