LUCÍLIA MALGUIRO CALAFATE BARBOSA
PÓVOA DE VARZIM
Arranjam-se várias cascarras, que são uma espécie de cações pequenos.
Descabeçam-se, abrem-se, partem-se em postas com cerca de 8 cm. de grossura, salgam-se com sal e deixam-se para o outro dia. No outro dia, põem-se algumas horas de molho em água fresca.
Põe-se ao lume um tacho com água fria e, quando estiver bem quente, deita-se o peixe no tacho, alguns minutos. Tira-se do tacho e com o auxílio de uma faca, tira-se-lhe a pele (que parece lixa).
Faz-se um refogado desta maneira: põe-se um tacho ao lume com cebola picada miudinha, bastante azeite, uma folhinha de louro, um ramo de salsa e meia colher (de chá) de colorau e deitam-se dentro as postas de peixe.
Deixa-se refogar (cozer no refogado) com a tampa, abanando-se de vez em quando o tacho para os lados com as mãos (não se deve remexer com colher, para não escangalhar o peixe). Estando cozido, tira-se do lume e retira-se só o peixe para fora do tacho.
Enquanto está a refogar, preparam-se as sopas de trigo. Parte-se uma boa porção de pão de trigo (um trigo por cada cascarra) e leva-se ao forno para tostar.
Engrossa-se o molho com gemas de ovos batidas (2 gemas por cada cascarra).
Dispõe-se o pão torrado na “bacia”, pondo o peixe por cima e cobrindo-o com o molho.
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