MARIA EULÁLIA DA CONCEIÇÃO GUERRA
GUILHERME GUEDES
PORTO
Põe-se ao lume uma panela de preferência de ferro, com água, um pouco de azeite, um osso de assuam e alguns dentes de alho. Deixa-se ferver e quando entrar em ebulição misturam-se os miúdos do porco partidos previamente como tamanho de uma castanha. Espera-se que ferva até cozer, depois, junta-se o arroz bem lavado mas inteirinho. Quando este está quase cozido adiciona-se um pouco de água de se lavar a carne de porco e o sangue esfarelado que já deve estar cozido da véspera.
Tempera-se com bastante pimenta, cominhos e limão. Mistura-se a farinha de milho e retificam-se os temperos.
Finalmente depois de cozido, serve-se em tigelas tendo o cuidado de por na mesa com pingue para quem quiser mistura.
Não se estranhe o aproveitamento da água de lavar as carnes de porco ensanguentadas. No porco tudo se aproveita.
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