PÓVOA
Fazem-se rijões do sobentre (como aqui chamamos) sendo cortado em pequenos pedaços escolhendo os melhores (é claro), fritam-se bem até ficarem sem gordura demasiada, temperados de sal.
Quando quási tostados deitam-se batatas ou muito pequenas ou cortadas aos gomos. Por fim cebola e vai-se mexendo.
O fígado deve estar cozido com o sangue do porco e tudo bem quente põe-se na travessa com alhos e cominhos e em cima de tudo 2 chávenas das de chá cheias de açúcar, 4 ovos inteiros 2 colheres de sopa de canela em pó, uma colher de chá de bicarbonato de soda, duas colheres de sopa de manteiga derretida. Bate-se tudo bem junta-se-lhe três chávenas de farinha. Torna-se a bater tudo até fazer bolhar e deita-se depois uma chávena de chá, cheia de leite quente a pouco e pouco para não coagular a farinha.
Unta-se uma forma coberta com tampa para não se queimar por cima e ficar em cru por dentro o que poderá acontecer não se tapando.
Rijões= a rojões; sobentre= redenho (peritoneu)
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