MATILDE COUTINHO DAVID
AMADORA
Escolhem-se 4 ou 5 postas de bacalhau alto e depois de demolhado, tiram-se a pele e espinhas e cortam-se as postas em filetes não muito grossas. Depois põem-se numa tigela bastante côncava, onde se deita leite a ferver, em quantidade que possa tapar os filetes. Deixam-se em descanso 1 hora; ao fim desse tempo, são envolvidos os filetes em farinha e ovo e fritos em azeite.
Põem-se em um tacho grande que tenha capacidade para todos os filetes, uma duas ou três colheres de sopa de farinha e duas colheres de manteiga – vai ao lume a tostar e quando estiver com uma cor não muito escura, deita-se um pouco de leite que estava no bacalhau, mexe-se para ficar um creme não muito grosso e logo a seguir vão-se deitando os filetes em camadas – deita-se um cálice de vinho branco sobre os filetes, que convém fiquem completamente tapados; se por acaso o molho estiver pouco grosso, acrescenta-se com farinha de maisena e continua a ferver lentamente.
Entretanto, tem-se preparado 50g de miolo de nozes passadas pela máquina raladora e deita-se a seguir sobre o bacalhau que deve ferver mais algum tempo, até se notar que estão cozidos os filetes; prova-se de sal e acrescenta-se mais um pouco de manteiga e azeitonas pretas e fica pronto a acompanhar com batatas cozidas às rodas.
Este prato é muito antigo e de origem portuguesa.
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