MARIA EUGÉNIA MARTINS FERREIRA
LISBOA
(Especialidade de Abrantes – Receita muito antiga, conventual e rara)
1/ 2 Kg de farinha de milho
125g de farinha de trigo
2 dl. de azeite bom
1 Colher de canela (das de chá)
1 Colher de erva-doce moída (das de sopa)
Erva-doce em grão q.b. (1 colher de chá)
Pedras de sal q.b.
1 Chávena de mel puro (das de chá)
1 Chávena de açúcar escuro (das de chá)
100g de pedacinhos de noz
1 /2 lt. de água
Espoa-se (peneirando) a farinha de milho que deve ficar reduzida a metade e lota-se, em seguida, com a de trigo.
Põe-se ao lume um tacho com ½ litro de água, 2 dl. de azeite, 1 colher de canela em pó, uma colher de sopa com erva-doce moída e certa quantidade desta em grão (uma colherzinha bem, cheia), uma chávena das de chá de mel puro, igual quantidade de açúcar escuro e umas pedrinhas de sal.
Deixa-se ferver esta mistura durante alguns minutos. Lotadas as farinha de milho e de trigo (a primeira espoada é reduzida a metade) misturam-se pouco a pouco, no tacho que deve continuar sempre ao lume e mexe-se com uma colher de pau até cozer a massa que deve ficar forte. A mistura da farinha no tacho deve ser lenta e cuidadosa para que não forme grumos.
Caso a massa não enxugue, junta-se-lhe mais um pouco de farinha de milho. Depois de cozida e grossa, retira-se a massa do lume e junta-se-lhe então, os bocadinhos de nozes e querendo, também se pode juntar bocadinhos de amêndoa (miolo).
Em seguida tendem-se as broinhas no tamanho que se deseja (em geral pequeninas) sob a forma de canoa estreita e colocam-se num tabuleiro de folha untado com azeite e levam-se a forno bem quente, para cozerem, evitando demoras para que não endureçam muito.
Retiradas as broinhas do forno, polvilham-se com açúcar pilé ou em pó, sendo este último preferível porque ficam mais bonitas.
Devem comer-se no dia seguinte porque estão mais enxutas e consistentes.
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