CONSTANÇA AFONSO PEREIRA ALVES
VALADARES DO MINHO
Com vinho
Componentes:
1 Cacete de 500 g
2 Ovos
500 gr de açúcar
1 Colher de manteiga
Azeite
Canela em pau e uma casca de limão
Canela em pó
1/ 4 de litro de mel
3 /4 de litro de vinho tinto
Sal e água
Modo de preparação:
Parte-se um cacete em fatias de 1 cm mais ou menos.
Faz-se uma calda de água com bastante açúcar, manteiga, um pau de canela, uma casca de limão e uma pitada de sal. Deixa-se ferver bem.
Tira-se o pau de canela e a casca de limão e nesta calda e enquanto quente se embebem as fatias de pão, até ficarem bem passadas, isto é, que a calda as tenha molhado por dentro.
Põe-se ao lume uma sertã com bastante azeite ou óleo e depois de se passarem as fatias de pão, por ovo batido e dos dois lados, fritam-se até que fiquem loirinhas.
Tem-se uma travessa funda, polvilhada com açúcar e canela em pó, onde depois de fritas, se vão dispondo as rabanadas, polvilhadas depois com açúcar e canela em pó, até final.
Entretanto numa infusa (caneca grande) põe-se mais ou menos 3 /4 de litro de vinho tinto, com o mel açúcar e canela em pó. Mexe-se a miúdo, para que tudo fique bem dissolvido e que esteja bem doce e a saber a mel.
Regam-se as rabanadas com este vinho, tendo o cuidado de, de vez em quando mudar as de baixo para cima, para que todas se abeberem deste vinho. De preferência são servidas no dia seguinte, pois estão mais gostosas.
Esta maneira de fazer as rabanadas é antiquíssima, e o pão, era um trigo, espécie de cacete, que se ia comprar à Galiza, depois de se atravessar o rio Minho de qualquer modo, pois naquele lugar não havia nem há ponte.
O vinho, é o vinho verde tinto, da região, no entanto eu aconselho o vinho maduro tinto, pois é mais perfumado e mais gostoso; o pão é o nosso cacete que é igual ao espanhol.
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