Editora: Editora Alentejana
Ano: 1999
Introdução:
Tanta é a terra e tão poucos podem chamer-lhe sua. Se em vinte séculos a terra a que chamamos Alentejo se concentrou nas mãos de alguns senhores e famílias, como foi possível num tão largo preíodo, em que tantas vezes mudou o poder e mudaram as culturas, não se alterar, significativamente , o modelo de posse - e o modelo de uso - agrícula-Pecuário? As explicações históricas e sócio-económicas existem, mas o que explicam elas? Que o latifundio romano foi a mtriz que atravessou o tempo e as sociedades - visigótica, árabe e cristâ, até aos nossos dias, isto é, que a relação terra, senhor, trabalhador, nunca se alterou significativamente, em termos de domínio, dominador, dominado. Porquê? Porque ter e manter ou aumentar a terra foi sempre o maior cuidado do proprietário? (...)
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