Edição: Companhia das Letras | 2013
Introdução:
"Na falta de uma praça ou de um edifício central para mercado - Isso só foi criado nos anos 1850 e mesmo então era tido como bastante inadequado - As donas de casa de Salvador recorriam, rotineiramente, a vendedores ambulantes para a compra de alimento. A maioria desses vendedores em contraste com os proprietários de armazéns, era de mulheres, sobretudo mulheres de cor. Observadores estrangeiros costumavam fazer comentários sobre os ambulantes de Salvador, suas roupas coloridas, seus pregões para chamar a atenção e os exóticos alimentos à venda. O príncipe Maximiliano, que se tornaria famoso no México, comentou em 1860 que 'negros passam pelas ruas com cestos cheios das frutas mais explêndidas, levando-as para vender onde vão'. Mas para os que viviam em Salvador, eles eram apenas parte da vida diária, e raramente mereciam atenção. Estavam presentes em Salvador havia pelo menos dois séculos, e em Lisboa bem antes. E na África Ocidental e Central, as mulheres dominavam o comércio havia muito tempo, e eram vendedoras renomadas no mercado."
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