Mensagem aos colegas do “Movimento Sobreviver a Pão e Água”
Tenho seguido com alguma atenção os acontecimentos relacionados com os nossos colegas que estão em protesto e em greve de fome frente à A.R.
Obviamente não sou indiferente e sinto que a sua força é grande face a uma situação de desespero de alguns que estão lutando por um futuro melhor para todos.
Enquanto presidente da Associação de Cozinheiros Profissionais de Portugal (ACPP), enquanto cozinheiro e enquanto pessoa, custa-me que o mediatismo, nem sempre positivo, que tem acontecido em redor do movimento criado está num ponto de impasse desesperante.
Devo confessar que inicialmente me senti incomodado com o tom dos discursos, muito embora o teor da mensagem pudesse ser importante, o modo como o mesmo era transmitido não podia ser de modo algum aceite.
Àqueles que sendo sócios da ACPP precisem de apoio jurídico, saibam que temos ao dispor uma advogada que o poderá ajudar.
Aos que não são sócios da ACPP percebam que neste momento em que as associações do sector podem ser ouvidas seriamos mais fortes.
Estou solidário com o conteúdo, desde que a forma seja clara, correta e demonstre que a classe de cozinheiros é forte, educada e também ela, correta.
Ao dispor para ajudar,
Carlos Cabelo Madeira
Presidente de Direcção ACPP