Às 4 horas da manhã, a equipa júnior deixou as cozinhas do hotel em direção ao espaço onde decorrem as Olimpíadas. A noite ficou em branco. Chegaram por volta das 5h e tinham duas horas até terem de abandonar a zona da exposição das mesas.
A primeira prova consistia na apresentação de várias categorias de pratos, apenas para exposição. Tudo tem de ir já pronto, daí que as últimas horas que antecedem a prova sejam essenciais para o trabalho. Depois, resta conseguir transportar tudo o que já vai pronto até ao espaço da exposição, garantindo que nada se parte ou se estraga. Em duas horas tudo tem de estar colocado no sítio. A cada equipa é atribuída uma mesa.
Às 7 horas tudo estava pronto para ser avaliado. Quase todos os elementos da equipa júnior são estreantes, outros é a segunda vez, mas não é por isso que há menos nervosismo.
Regressamos ao Hotel para um merecido descanso até às 15 horas, hora que teremos de voltar a Erfurt para conhecer os resultados desta primeira etapa.
A equipa sénior aproveitou mais esta noite para preparar a exposição do menu, que será amanhã.
De volta a Messe-Erfurt o nervosismo já se sente, há quem pouco tenha dormido ou simplesmente não dormido.
Finalmente, quando souberam que tinham ganho uma medalha de bronze, ficava apenas a satisfação de ver nela refletido o trabalho dos últimos anos, os sacrifícios, a persistência, os erros e as correções insistentes desses erros. Assim como o espírito de equipa.
As equipas eram chamadas ao palco para receber os diplomas e medalhas.
Muitas diferenças existiam entre as equipas. Não só culturais. Mas sobretudo em termos de investimento feito nas competições: há casos em que os cozinheiros se dedicam exclusivamente às equipas. Ou mesmo casos em que o número de patrocinadores ou de apoios do Estado permite às equipas ter ótimas condições de trabalho para a participação nas Olimpíadas.
No entanto, em comum entre todos os cozinheiros presentes fica a entrega, o esforço e a intensidade do trabalho especialmente durante os três dias do evento.
Para as equipas portuguesas foi mais uma prova de que é possível, com muito trabalho, alcançar bons resultados entre os melhores cozinheiros do mundo.
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